domingo, 31 de outubro de 2010

agora é hora de aproveitar o feriadão


Dilma e Serra respondem


Por que a galinha atravessou a rua?

Dilma Rousseff
No que se refere ao fato de a galinha ter cruzado a rua, eu considero que este é mais um ganho do governo do presidente Lula. Eu considero que foi apenas depois que o presidente Lula me pediu para coordenar o PAC das Ruas é que as galinhas no que se refere ao cruzamento das ruas tiveram a oportunidade de poder cruzar as ruas, coisa que, aliás, só as galinhas com maior poder aquisitivo podiam no governo FHC, no qual o meu adversário foi ministro do Planejamento e da Saúde.


José Serra
Olha, este é mais um trolóló da campanha petista. Veja bem, as galinhas cruzam as ruas no Brasil, há anos. Eu mesmo coordenei a emenda na Constituição que permite o direito de ir e vir das galinhas. Eles ficam falando que foram eles que inventaram esse cruzamento de ruas, mas já no governo Montoro, quando eu era secretário do Planejamento, as galinhas cruzaram as ruas com maior segurança. Eu, por exemplo, criei o programa Galinha Paulistana, que permitiu que milhares de galinhas pudessem cruzar as ruas e, agora no meu governo, vou criar o “Galinha Brasileira”, em que toda galinha terá direito de cruzar as ruas quantas vezes quiser

O boiadão do Seridó



O boiadão do Seridó


Do final do século 17 e por todo o século 18 o Seridó ocupou-se predominantemente com a criação de gado. Virou um grande curral. Detinha o maior boiadão da região na Capitania. O mestre-de-campo cedeu lugar ao vaqueiro.

As fazendas foram padronizadas em três léguas de comprimento ao longo dos rios por uma légua de largura, meia légua para cada margem, ou seja, 108 quilômetros quadrados, 10.800 hectares!
Era o domínio da pecuária extensiva. O privilegiado, quase sempre senhor de engenho nas regiões produtoras de açúcar, conseguia a terra no sertão, por doação do governo, arranjava um vaqueiro para vir nela morar e cuidar do gado, recebendo como pagamento uma cria em cada quatro bezerros que nascessem. 
Criado ao deus-dará, um só boi chegava a ocupar mais de 10 hectares para poder sobreviver! Os fazendeiros nenhum tostão investiam. Interessavam-se única e exclusivamente pelos lucros. A degradação das terras e da caatinga que se danassem. Não pensavam no futuro, tudo para eles se resumia na ganância que os movia.
O ambientalista e empreendedor social João Meirelles Filho revela, com absoluta precisão, referindo-se ao que vem ocorrendo agora na Amazônia, tal como ocorreu no sertão norte-rio-grandense no século 18, o histórico que constitui o cerne da problemática atual do gado vacum: “Nenhuma atividade socioeconômica explica tão bem o Brasil como a pecuária bovina extensiva. A floresta tropical atlântica (mata atlântica) foi reduzida a 7% de sua cobertura original, o cerrado (savana) a menos de 1/3 de sua área e perde diariamente mais de 10 hectares, a caatinga (semiárido brasileiro) a menos da metade apenas para ceder espaço à vontade do brasileiro de comer carne.”
A carne sertaneja abastecia as populações do Norte e do Nordeste. Em 1711, o cronista André João Antonil afirmava existir no sertão nada menos do que um milhão de reses!
Sem dúvida, foram as atividades pecuárias que desencadearam o processo de desertificação do Seridó com o encoivaramento de grande parte da caatinga, transformada em campo para a criação de gado. Quanto mais cresciam os rebanhos, mais queimadas e mais terras desmatadas, novos espaços para a pastagem das boiadas. Deu no que deu. A terra empobreceu, estorricou. A vida tornou-se mais difícil, diminuíram os ricos, aumentaram os pobres. Todos perderam. A região que já foi líder na economia e na política tornou-se mera coadjuvante do desenvolvimento estadual, menos expressiva do que os sertões do Ceará, Piauí e Maranhão que, tal como o Seridó, também compuseram a antiga Capitania do Rio Grande.
Não obstante o rosário de infaustos acontecimentos e desacertos, restaram algumas particularidades regionais que, a partir da cultura sertaneja, tornaram-se autênticas características do povo brasileiro.
A famosa e gostosa carne-de-sol, conhecida também como carne-do-sertão, que, assada, sempre esteve presente na mesa seridoense como especialidade favorita da sua culinária, teve de enfrentar duras batalhas para conseguir atingir o prestígio culinário hoje desfrutado. 
O Rio Grande do Norte era campeão na produção de carne-de-sol de qualidade. Abastecia os estados vizinhos. A pujança de sua economia nesse setor despertou neles forte apetite de conquistar parte do nosso território.
O Capitão-mor de Pernambuco, sob a alegação de que a carne da região sertaneja do Rio Grande do Norte estava sendo quase toda vendida aos estados vizinhos, deixando desabastecida a população local, proibiu a produção de carne-de-sol no Rio Grande do Norte (1788). Somente o Ceará poderia produzi-la!
Imaginem se o governo, hoje, proibisse o Rio Grande do Norte de produzir camarão ou sal! O decreto não pegou como não pegaria hoje. Letra morta.
A Paraíba (1831), por seu turno, alegando questões de limites, preferiu tentar tomar tudo, inclusive o próprio território seridoense, que passaria a pertencer àquele Estado. Não fosse o prestígio e o talento do Senador Brito Guerra todos nós seridoenses seríamos paraibanos e não norte-rio-grandenses!
Por fim, teríamos perdido importante parte do nosso território quando o Ceará, ao constatar não poder haver carne-de-sol sem sal, intentou tomar salinas do Oeste norte-rio-grandense, também alegando questões de limites (final do século 19 e início do século 20). Não fôramos socorridos pela competência e pelo renome de Rui Barbosa certamente teríamos perdido a questão. Tendo em vista essa importante ligação do maior jurista brasileiro com o Rio Grande do Norte, lembro que, posteriormente, foi ele reconhecido por lei como patrono da cultura brasileira, data comemorada anualmente aos 5 de novembro, aniversário de seu nascimento.
Outra herança de grande valor cultural legada pelo chamado Ciclo do Couro no Rio Grande do Norte foi a vaquejada, hoje elevada à categoria de esporte bastante difundido no Brasil. Todavia, cresce constantemente o combate às vaquejadas por parte das organizações protetoras do animais.
Finalmente, não posso deixar de mencionar nossas velhas cercas de pedra. Elas nos contam a história do ciclo do gado e do ciclo do algodão. Em suma, a história da ocupação rural do território seridoense. Você pode até nunca ter notado, mas uma cerca de pedra bem feita é uma obra de arte! Um livro — como escreveu Dom José Delgado a respeito das obras sociais, um livro que até os analfabetos conseguem ler.
Há localidades brasileiras que já apresentaram ao Ministério da Cultura estudo detalhado de suas cercas de pedra para que sejam reconhecidas como patrimônio cultural, pois, cerca de pedra, além de expressar a história e a cultura de uma região, também gera turismo.
Como se pode deduzir dessa apertada síntese histórica, não tem sido nada fácil para o Rio Grande do Norte conquistar o lugar que realmente merece dentro da federação brasileira.
Procurador federal e ex-prefeito de Caicó

É hoje! A escolha é sua… vote certo




Últimas pesquisas: No Ibope, Dilma obtém 56% dos votos válidos, e Serra, 44%. No Datafolha, petista registra 55%, e tucano, 45%.


Os institutos Ibope e Datafolha divulgaram neste sábado (30) as últimas pesquisas de intenção de voto para a disputa presidencial antes da votação deste domingo (31).
A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Veja a seguir os resultados:
IBOPE
Foram realizadas 3.010 entrevistas neste sábado (30/10). O número de registro no TSE é 37.917/2010. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.
Votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos)
Dilma Rousseff (PT): 56%
José Serra (PSDB): 44%
Votos totais
Dilma Rousseff (PT): 52%
José Serra (PSDB): 40%
Branco/nulo: 5%
Indecisos: 3%
DATAFOLHA
Foram realizadas 6.554 entrevistas na sexta-feira (29/10) e no sábado (30/10). O número de registro no TSE é 37.903/2010. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo” – veja mais detalhes da pesquisa Datafolha.
Votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos)
Dilma Rousseff (PT): 55%
José Serra (PSDB): 45%
Votos totais
Dilma Rousseff (PT): 51%
José Serra (PSDB): 41%
Em branco/nulo/nenhum: 4%
Não sabe: 4%

Dilma tem 57,2%, e Serra, 42,8% dos votos válidos, diz pesquisa Sensus


Pesquisa do instituto Sensus divulgada neste sábado (30) pelo site da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra Dilma Rousseff (PT) com 57,2% dos votos válidos e José Serra (PSDB) com 42,8%. Para se chegar aos votos válidos, são excluídos os eleitores que dizem votar em branco ou nulo e os indecisos.
O levantamento foi realizado nos dias 28 e 29 de outubro e ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o de número 37.919/2010. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Votos totais
Em votos totais (que incluem os brancos, nulos e os indecisos), Dilma tem 50,3% e Serra 37,6%. Os eleitores que disseram votar branco ou nulo são 4,1% e os que não souberam ou não responderam, 7,9%.


Dilma e os Pecados Capitais

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A lista dos pecados capitais deverá ser atualizada e aumentada pelo Papa Bento XVI. Assinale quais os pecados que serão acrescentados e quais deles você acha que serão defendidos pela candidata petista a presidência da República Dilma Rousseff.
( ) Modificação de genética
 ( ) Poluição ambiental
 ( ) Causar pobreza
 ( ) Tronar-se extremamente rico
 ( ) Usar drogas
 ( ) Descriminalização do aborto
 ( ) Casamento entre pessoas do mesmo sexo
( ) Adorar o que é profano
( ) Nenhuma das respostas anteriores
O blog comenta: brincadeirinha para uma tarde chata e véspera de eleição. Rsrsrsrs…