Cecile de Volanges
Tenho que me conformar que sou uma rapariga pobre. Este negócio de Chat Noir de que fala Barbiê, não é para o meu bico carmim, de quenga de beira de estrada. Ainda que eu me chame Cecile, perdi o sotaque francês no mesmo ano que me desfiz da última prega do cu, trepando na rede ao lado do caminhão de Biu enquanto a nossa sopa esquentava no fogaréu de carvão.
Nesta época, eu estava na pior. Só o couro e o osso a perambular pela BR, levando dedada de bêbado e cusparada de puta velha. Biu me recolheu enquanto eu , desesperada, pagava peitinho, em troca de carona, para qualquer lugar na puta que o pariu. Eu só queria fugir do escritório onde trabalhava e todos achavam que eu era puta, quando na verdade, eu só dava por gosto e não por ofício.
Gente boa, o Biu. Pagou-me uma coxinha e um caldo de cana antes de me pedir um boquete. Me apaixonei. Mulher carente é foda. A gente se dava bem… Até me levou com ele num transporte de carga de banana para o interior do Rio Grande do Norte.
O problema é que Biu tinha uma mania estranha de chupar cu e eu já estava me arretando. Ficar de quatro naquela rede balançando exigia equilíbrio e uma força braçal grande. De vez em quando, ele pedia que eu retribuísse. Tá certo que me pegou na merda, dando cu por um prato de sopa, mas cu de corno nenhum eu chupo. Foda-se.
Enquanto ele se masturbava em cima do caminhão de banana, eu fugi num treminhão de cana de açúcar, com Neno de Afogados da Ingazeira. Mas isto já é outra história. O que eu queria dizer é que continuo pobre, mas ainda digna. Queria comprar um espartilho novo para ir a um baile de vagabundas bem nascidas, mas o que eu arrecadei na última trepada já gastei em Saint Tropez, fingindo que sou moça de família.
Tenho que me conformar que sou uma rapariga pobre. Este negócio de Chat Noir de que fala Barbiê, não é para o meu bico carmim, de quenga de beira de estrada. Ainda que eu me chame Cecile, perdi o sotaque francês no mesmo ano que me desfiz da última prega do cu, trepando na rede ao lado do caminhão de Biu enquanto a nossa sopa esquentava no fogaréu de carvão.
Nesta época, eu estava na pior. Só o couro e o osso a perambular pela BR, levando dedada de bêbado e cusparada de puta velha. Biu me recolheu enquanto eu , desesperada, pagava peitinho, em troca de carona, para qualquer lugar na puta que o pariu. Eu só queria fugir do escritório onde trabalhava e todos achavam que eu era puta, quando na verdade, eu só dava por gosto e não por ofício.
Gente boa, o Biu. Pagou-me uma coxinha e um caldo de cana antes de me pedir um boquete. Me apaixonei. Mulher carente é foda. A gente se dava bem… Até me levou com ele num transporte de carga de banana para o interior do Rio Grande do Norte.
O problema é que Biu tinha uma mania estranha de chupar cu e eu já estava me arretando. Ficar de quatro naquela rede balançando exigia equilíbrio e uma força braçal grande. De vez em quando, ele pedia que eu retribuísse. Tá certo que me pegou na merda, dando cu por um prato de sopa, mas cu de corno nenhum eu chupo. Foda-se.
Enquanto ele se masturbava em cima do caminhão de banana, eu fugi num treminhão de cana de açúcar, com Neno de Afogados da Ingazeira. Mas isto já é outra história. O que eu queria dizer é que continuo pobre, mas ainda digna. Queria comprar um espartilho novo para ir a um baile de vagabundas bem nascidas, mas o que eu arrecadei na última trepada já gastei em Saint Tropez, fingindo que sou moça de família.
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