
Na hora de pagar o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, as emissoras abatem do lucro líquido o equivalente a 80% do que cobrariam de anunciantes caso o espaço ocupado por propaganda eleitoral fosse preenchido por anúncios.
Isso compensa a perda de faturamento que rádios e TVs registram em épocas de campanhas eleitorais. A Receita Federal trata a renúncia fiscal do horário eleitoral como gasto tributário. Na mesma categoria, estão impostos que não são arrecadados por causa de benefícios sociais (como o Prouni e o PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador).
Com o PAT, em que as empresas têm benefício fiscal por oferecerem refeições gratuitas ou subsidiadas a seus funcionários, o governo deixará de arrecadar neste ano R$ 584 milhões em impostos. Com o Prouni, de acesso à universidade, serão R$ 784 milhões. Ou seja, a propaganda eleitoral custa mais caro ao governo do que alimentar todos os trabalhadores do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário