Candidato a vereador em Caicó, garante que não desiste, mesmo sendo a sexta vez que tenta ser eleito.
E diz que agora tem alguns trunfos que não usou antes, entre eles, consultar pais e mães de santo, visitas aos cemitérios e até uma romaria a Juazeiro do Norte, no Ceará, para pedir ajuda ao Padre Cícero.
“Estou bem protegido e com um apoio tão forte como esse confio em ser eleito desta vez”, acredita.
Ele é apenas um entre centenas de candidatos que apelaram a tudo e a todos para conseguir a vitória nas eleições.
Outro candidato, que sonha com uma cadeira na Camara Municipal, chegou ao extremo de, até o dia da eleição, evitar cruzar com qualquer gato preto no seu caminho, uma velha superstição de azar.
“E passar embaixo de escada, cruz credo, nem pensar”, ele diz, se benzendo.
Candidato a vereador em Currais Novos conta que, dois meses antes da eleição, fez rezas, promessas e romarias, pois agosto é pesado em azar e tem tradição de “mês de agouro e do cachorro louco”.
Segundo afirma, se comportou como um “santo” por dois meses e confia em ser eleito por isso.
Dividido em acreditar ou não, já que ser eleito é sonho antigo, um ex-jogador de futebol quer ser vereador em São Fernando e conta assustado torcer para que uma antiga superstição, que aconteceu com ele, não se torne realidade.
“Eu quebrei um espelho em casa no dia em que fui me inscrever no partido. Se a maldição dos sete anos de azar for verdadeira, vou ter que esperar até 2019. Até lá, algo ruim vai me acontecer, tenho certeza”, ele afirma.
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