De olho no mundo - 21
cardápio da imprensa
Como o processo de compra de novos caças para a FAB permanece congelado, o governo sueco renovou recado ao Planalto. Se o Gripen for o vencedor da disputa, haverá transferência total de tecnologia. Há um novo intermediário em cena: o prefeito de São Bernardo do Campo Luiz Marinho, amigo do peito de Lula da Silva. É na cidade deles que a Saab promete instalar sua estrutura industrial para dar suporte ao negócio desses aviões.
Como o processo de compra de novos caças para a FAB permanece congelado, o governo sueco renovou recado ao Planalto. Se o Gripen for o vencedor da disputa, haverá transferência total de tecnologia. Há um novo intermediário em cena: o prefeito de São Bernardo do Campo Luiz Marinho, amigo do peito de Lula da Silva. É na cidade deles que a Saab promete instalar sua estrutura industrial para dar suporte ao negócio desses aviões.
Acompanhando a movimentação da concorrência, o governo francês anda desconfiado de que o F-18, considerado o mais confiável, já foi escolhido apesar da relutância dos americanos na questão da transferência de tecnologia. Tanto que o primeiro ministro François Fillon vem forçar a barra junto a Dilma Rousseff, incluindo no pacote da venda dos seus Rafale – o pior e mais caro de todos os caças em disputa – a possibilidade de construção, pelo Brasil, de um porta-aviões de última geração, com o novíssimo sistema Catobar de lançar e recuperar aviões durante as operações militares. Somente França e Estados Unidos dispõem dessa tecnologia.
Alguém que realmente goste de Zé Sarney deveria combinar com a família dele para tirar o velho coronel de cena. Dando sinais de completa falta de senso, o marimbondo de fogo apagado proferiu uma frase lapidar para mandar um recado ao senador Demóstenes Torres, que o acusou de “torpeza” no plenário do Senado: “Diga a ele para marcar data e hora e ir sozinho”. Isso mesmo, o dono do Maranhão desafiou o colega para um duelo e disse a amigos que pretende reagir ao desaforo à bala! Um final melancólico para esse pobre (Zeca) diabo.
O ministro da Fazenda Guido Mantega foi obrigado a tirar mais uma máscara da indústria de lorotas oficiais. Em janeiro, afirmou que o crescimento do PIB de 2011 seria de 4,5%. Em junho, afinou a voz para entoar 4%. Em novembro, já na região de contralto, cantou 3,8% – enquanto o Banco Central preferia 3,5%. Agora, inteiramente soprano, afina o cálculo para 3,2%, depois do crescimento zero do terceiro trimestre do ano. Os prudentes juram que essa mentira do governo vai ficar abaixo dos 3%, consequência da crise internacional. A mesma que, segundo delirantes e bajuladores, não afetaria este Brasil que assiste ao espetacular voo de galinha da sua economia.
Há um termômetro infalível para medir os efeitos de uma crise econômica: a queda do movimento nos restaurantes de primeira linha. Em São Paulo, desde setembro, o faturamento dessas casas de fino repasto, nos jantares, caiu em torno de 20% se comparado ao mesmo período de 2010. O problema é ainda maior no meio do dia, denunciando que as empresas estão cortando seus tradicionais almoços de negócios. Já as reservas para as tradicionais confraternizações de final de ano revelaram que Papai Noel anda fazendo dieta.
A indústria de lorotas tem outra muito boa. Embora Lula da Silva tenha anunciado a nossa autossuficiência em petróleo e que nossas reservas iam humilhar a turma da OPEP, o Brasil deverá importar este ano 400% mais gasolina do que em 2010. Serão 45 mil barris diários, contra os 9 mil do ano passado. Até setembro, o déficit da balança comercial da Petrobras já batia US$ 3,442 bilhões, mostrando que camada pré-sal no dos outros é açúcar.
Mal Carlos Lupi nos deixou em paz – e estacionou numa situação cômoda em que dificilmente será importunado pela profusão de patifarias que protagonizou –, já surge nas coxias o ministro Fernando Pimentel. Nomeado na cota pessoal de Dilma Rousseff, Pimentel é acusado de faturar R$ 2 milhões no comando de uma empresa de consultoria por serviços não prestados e tráfico de influência. Até que surgiu a penúltima piada de papagaio: a QA Consulting, uma microempresa – segmento cujo limite de faturamento anual estabelecido pela legislação é R$ 360 mil –, pagou R$ 400 mil ao ilustre “consultor”. Também participou de negócio milionário casado com a HAP Engenharia, acusada de superfaturar em R$ 9,1 milhões um contrato com a prefeitura de Belo Horizonte e bafejar as arcas de campanha de Pimentel. Ou seja, tem gente batendo palma para maluco dançar.
Enquanto Pimentel começa a ser chamado de “o Oitavo Passageiro”, em razão dos sete ministros que já caíram este ano, tem mais uma “consultoria” que começa a dar sinais de inquietação. Não se tem notícia de governo nenhum no mundo formado por tantos “consultores”. Pelo baixo desempenho no oficial, dá para imaginar a qualidade dessas “consultorias” no paralelo.
O brasileiro continua consumindo produtos hortifrutigranjeiros impregnados de agrotóxicos, muitas vezes banidos em outros países. Quase 30% do que vem do campo oferece riscos ao consumidor, inclusive de câncer, problemas neurológicos e má formação fetal. O maior perigo se encontra, pelo nível de resíduos, nos pimentões, morangos, pepinos, folhas de alface, cenouras, abacaxis, beterrabas, folhas de couve, mamões, tomates, laranjas e maçãs.
Pelo visto, titio Silvio Santos é especialista em esqueletos escondidos no armário. Depois do rombo de R$ 4 bilhões do Banco PanAmericano, chegou a vez dos auditores do Magazine Luiza, que comprou as Lojas do Baú, se depararem com um festival de ossadas nos números da empresa.
Patrícia Poeta está se saindo muito bem na bancada do Jornal Nacional. Com a vantagem de nos livrar daquelas roupas, às vezes de gosto duvidoso, que envergava diante das câmeras do Fantástico.
A Vale mantém um navio monumental (292 metros de comprimento) fundeado ao largo do seu Terminal Ponta da Madeira, no Maranhão, repleto de minério de ferro em seus porões e sob ameaça de afundamento, por causa de duas rachaduras na parte inferior traseira do casco. É difícil compreender como uma das maiores mineradoras do mundo não dispõe, num porto onde opera cargas gigantescas, de equipamentos para descarregar o graneleiro a tempo de evitar um desastre ambiental de proporções imprevisíveis. Por enquanto, a empresa tomou uma providência: informar que todas as perguntas devem ser feitas à coreana STX PanOcean, proprietária da embarcação.
Entregue em setembro, o Beijing Vale custou à mineradora brasileira US$ 110 milhões por um aluguel de 20 anos. Esta seria sua viagem inaugural, com destino ao porto holandês de Roterdã. As autoridades investigam se houve erro durante o carregamento do minério, fadiga do material do casco ou problemas de projeto na construção do navio, um dos maiores graneleiros do mundo.
João Havelange farejou que o tempo anda fechado e pediu demissão do posto que ocupava no Comitê Olímpico Internacional. Temia a expulsão em razão das denúncias de que recebera propina de US$ 1 milhão da empresa de marketing ISL. Em outro campo, documentos em poder da FIFA seriam utilizados para afastá-lo do cargo de presidente de honra do futebol mundial e cortar as asas de Ricardo Teixeira. Porém, Joseph Blatter desistiu de se livrar dos dois desafetos porque, trazendo à luz a tal documentação, levaria ao patíbulo diversas outras cabeças coroadas da sede da velha senhora da bola, a dele próprio incluída.
Parte do maior grupo editorial do mundo, a inglesa Penguin, fundada em 1935 e presente em mais de 60 países, comprou 45% da nossa Companhia das Letras – fundada em 1986 e que já colocou mais de 3 mil títulos no mercado –, que agora deverá avançar na comercialização de conteúdos digitais. Os outros 55% do capital permanecerão em poder de uma holdingem fase de formação pelas famílias Schwarcz (dois terços) e Moreira Salles. O valor da transação, não divulgado pelas partes, foi estimado pelo mercado em R$ 50 milhões.
Rubens Barrichello está enfrentando dificuldade em encontrar uma escuderia para correr a temporada de 2012. Pode virar consultor na Lotus, que se diz interessada no conhecimento técnico do nosso piloto tartaruga para desenvolver um carro mais rápido. Alguém na empresa inglesa não está conseguindo ligar o nome à pessoa, né não?
Segue a bagaceira na turnê do fim do mundo de João Gilberto. Shows cancelados em cima da hora por encalhe de ingressos, oferecidos por até R$ 1,4 mil nas bilheterias, levando o staff do cantor quase à histeria coletiva. A confusão começou há alguns meses, com a primeira desculpa para a ausência: o artista estava gripado. A atual, mais parecida com a verdade e relatada por alguns amigos: ele estaria deprimido pelo desinteresse do público. Difícil haver interesse em pagar uma fábula para ver um cara que lança o mesmo disco desde 1958, e enche o saco do mundo com manias e faniquitos imbecis.
A hipocrisia tem dado o tom na pendenga judicial a respeito da interdição comercial do livro Lampião, o mata sete, escrito pelo juiz aposentado Pedro de Moraes. A família de Virgulino Ferreira da Silva se disse ofendida pela revelação de que o rei do cangaço mantinha um triângulo amoroso com Maria Bonita e o cangaceiro Luiz Pedro. Essa não é a primeira obra que aponta a homossexualidade de Lampião e o fato deve ser visto como registro histórico. Interessante é que os parentes, ao que parece, sentem orgulho do fato de seu ancestral ter sido ladrão, estuprador, assassino sanguinário, covarde...
Quem delirou acreditando que Neymar poderia ser eleito o melhor jogador do mundo em 2011 deve aprender uma lição: o tempo merece respeito e há um jogador magnífico na disputa chamado Lionel Messi.
A turnê da ignorância segue firme. O ministro Aldo Rebelo sugeriu que a mascote da Copa 2014 seja o nosso glorioso saci-pererê. Quando a ministra Gleisi Hoffmann lembrou que futebol se joga com as duas pernas, ele respondeu que por isso mesmo seria “marcante”. Recuou – por enquanto – quando a colega rebateu: “Vai virar uma gozação”.
Alguém que realmente goste de Zé Sarney deveria combinar com a família dele para tirar o velho coronel de cena. Dando sinais de completa falta de senso, o marimbondo de fogo apagado proferiu uma frase lapidar para mandar um recado ao senador Demóstenes Torres, que o acusou de “torpeza” no plenário do Senado: “Diga a ele para marcar data e hora e ir sozinho”. Isso mesmo, o dono do Maranhão desafiou o colega para um duelo e disse a amigos que pretende reagir ao desaforo à bala! Um final melancólico para esse pobre (Zeca) diabo.
O ministro da Fazenda Guido Mantega foi obrigado a tirar mais uma máscara da indústria de lorotas oficiais. Em janeiro, afirmou que o crescimento do PIB de 2011 seria de 4,5%. Em junho, afinou a voz para entoar 4%. Em novembro, já na região de contralto, cantou 3,8% – enquanto o Banco Central preferia 3,5%. Agora, inteiramente soprano, afina o cálculo para 3,2%, depois do crescimento zero do terceiro trimestre do ano. Os prudentes juram que essa mentira do governo vai ficar abaixo dos 3%, consequência da crise internacional. A mesma que, segundo delirantes e bajuladores, não afetaria este Brasil que assiste ao espetacular voo de galinha da sua economia.
Há um termômetro infalível para medir os efeitos de uma crise econômica: a queda do movimento nos restaurantes de primeira linha. Em São Paulo, desde setembro, o faturamento dessas casas de fino repasto, nos jantares, caiu em torno de 20% se comparado ao mesmo período de 2010. O problema é ainda maior no meio do dia, denunciando que as empresas estão cortando seus tradicionais almoços de negócios. Já as reservas para as tradicionais confraternizações de final de ano revelaram que Papai Noel anda fazendo dieta.
A indústria de lorotas tem outra muito boa. Embora Lula da Silva tenha anunciado a nossa autossuficiência em petróleo e que nossas reservas iam humilhar a turma da OPEP, o Brasil deverá importar este ano 400% mais gasolina do que em 2010. Serão 45 mil barris diários, contra os 9 mil do ano passado. Até setembro, o déficit da balança comercial da Petrobras já batia US$ 3,442 bilhões, mostrando que camada pré-sal no dos outros é açúcar.
Mal Carlos Lupi nos deixou em paz – e estacionou numa situação cômoda em que dificilmente será importunado pela profusão de patifarias que protagonizou –, já surge nas coxias o ministro Fernando Pimentel. Nomeado na cota pessoal de Dilma Rousseff, Pimentel é acusado de faturar R$ 2 milhões no comando de uma empresa de consultoria por serviços não prestados e tráfico de influência. Até que surgiu a penúltima piada de papagaio: a QA Consulting, uma microempresa – segmento cujo limite de faturamento anual estabelecido pela legislação é R$ 360 mil –, pagou R$ 400 mil ao ilustre “consultor”. Também participou de negócio milionário casado com a HAP Engenharia, acusada de superfaturar em R$ 9,1 milhões um contrato com a prefeitura de Belo Horizonte e bafejar as arcas de campanha de Pimentel. Ou seja, tem gente batendo palma para maluco dançar.
Enquanto Pimentel começa a ser chamado de “o Oitavo Passageiro”, em razão dos sete ministros que já caíram este ano, tem mais uma “consultoria” que começa a dar sinais de inquietação. Não se tem notícia de governo nenhum no mundo formado por tantos “consultores”. Pelo baixo desempenho no oficial, dá para imaginar a qualidade dessas “consultorias” no paralelo.
O brasileiro continua consumindo produtos hortifrutigranjeiros impregnados de agrotóxicos, muitas vezes banidos em outros países. Quase 30% do que vem do campo oferece riscos ao consumidor, inclusive de câncer, problemas neurológicos e má formação fetal. O maior perigo se encontra, pelo nível de resíduos, nos pimentões, morangos, pepinos, folhas de alface, cenouras, abacaxis, beterrabas, folhas de couve, mamões, tomates, laranjas e maçãs.
Pelo visto, titio Silvio Santos é especialista em esqueletos escondidos no armário. Depois do rombo de R$ 4 bilhões do Banco PanAmericano, chegou a vez dos auditores do Magazine Luiza, que comprou as Lojas do Baú, se depararem com um festival de ossadas nos números da empresa.
Patrícia Poeta está se saindo muito bem na bancada do Jornal Nacional. Com a vantagem de nos livrar daquelas roupas, às vezes de gosto duvidoso, que envergava diante das câmeras do Fantástico.
A Vale mantém um navio monumental (292 metros de comprimento) fundeado ao largo do seu Terminal Ponta da Madeira, no Maranhão, repleto de minério de ferro em seus porões e sob ameaça de afundamento, por causa de duas rachaduras na parte inferior traseira do casco. É difícil compreender como uma das maiores mineradoras do mundo não dispõe, num porto onde opera cargas gigantescas, de equipamentos para descarregar o graneleiro a tempo de evitar um desastre ambiental de proporções imprevisíveis. Por enquanto, a empresa tomou uma providência: informar que todas as perguntas devem ser feitas à coreana STX PanOcean, proprietária da embarcação.
Entregue em setembro, o Beijing Vale custou à mineradora brasileira US$ 110 milhões por um aluguel de 20 anos. Esta seria sua viagem inaugural, com destino ao porto holandês de Roterdã. As autoridades investigam se houve erro durante o carregamento do minério, fadiga do material do casco ou problemas de projeto na construção do navio, um dos maiores graneleiros do mundo.
João Havelange farejou que o tempo anda fechado e pediu demissão do posto que ocupava no Comitê Olímpico Internacional. Temia a expulsão em razão das denúncias de que recebera propina de US$ 1 milhão da empresa de marketing ISL. Em outro campo, documentos em poder da FIFA seriam utilizados para afastá-lo do cargo de presidente de honra do futebol mundial e cortar as asas de Ricardo Teixeira. Porém, Joseph Blatter desistiu de se livrar dos dois desafetos porque, trazendo à luz a tal documentação, levaria ao patíbulo diversas outras cabeças coroadas da sede da velha senhora da bola, a dele próprio incluída.
Parte do maior grupo editorial do mundo, a inglesa Penguin, fundada em 1935 e presente em mais de 60 países, comprou 45% da nossa Companhia das Letras – fundada em 1986 e que já colocou mais de 3 mil títulos no mercado –, que agora deverá avançar na comercialização de conteúdos digitais. Os outros 55% do capital permanecerão em poder de uma holdingem fase de formação pelas famílias Schwarcz (dois terços) e Moreira Salles. O valor da transação, não divulgado pelas partes, foi estimado pelo mercado em R$ 50 milhões.
Rubens Barrichello está enfrentando dificuldade em encontrar uma escuderia para correr a temporada de 2012. Pode virar consultor na Lotus, que se diz interessada no conhecimento técnico do nosso piloto tartaruga para desenvolver um carro mais rápido. Alguém na empresa inglesa não está conseguindo ligar o nome à pessoa, né não?
Segue a bagaceira na turnê do fim do mundo de João Gilberto. Shows cancelados em cima da hora por encalhe de ingressos, oferecidos por até R$ 1,4 mil nas bilheterias, levando o staff do cantor quase à histeria coletiva. A confusão começou há alguns meses, com a primeira desculpa para a ausência: o artista estava gripado. A atual, mais parecida com a verdade e relatada por alguns amigos: ele estaria deprimido pelo desinteresse do público. Difícil haver interesse em pagar uma fábula para ver um cara que lança o mesmo disco desde 1958, e enche o saco do mundo com manias e faniquitos imbecis.
A hipocrisia tem dado o tom na pendenga judicial a respeito da interdição comercial do livro Lampião, o mata sete, escrito pelo juiz aposentado Pedro de Moraes. A família de Virgulino Ferreira da Silva se disse ofendida pela revelação de que o rei do cangaço mantinha um triângulo amoroso com Maria Bonita e o cangaceiro Luiz Pedro. Essa não é a primeira obra que aponta a homossexualidade de Lampião e o fato deve ser visto como registro histórico. Interessante é que os parentes, ao que parece, sentem orgulho do fato de seu ancestral ter sido ladrão, estuprador, assassino sanguinário, covarde...
Quem delirou acreditando que Neymar poderia ser eleito o melhor jogador do mundo em 2011 deve aprender uma lição: o tempo merece respeito e há um jogador magnífico na disputa chamado Lionel Messi.
A turnê da ignorância segue firme. O ministro Aldo Rebelo sugeriu que a mascote da Copa 2014 seja o nosso glorioso saci-pererê. Quando a ministra Gleisi Hoffmann lembrou que futebol se joga com as duas pernas, ele respondeu que por isso mesmo seria “marcante”. Recuou – por enquanto – quando a colega rebateu: “Vai virar uma gozação”.
Zé Prativai, embaralhando geriatria com academia, desconfiado de que o velho coronel está abilolado.
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alarido
“Os ricos ficarão mais ricos e os pobres mais pobres.”
(Manchete do jornal inglês The Independent, a respeito da crise econômica que assola a Europa)
“A crise na Europa é tão grave que Nicolas Sarkozy tem passado mais tempo com Angela Merkel do que com Carla Bruni.”
(Comentário gaiato que circula na internet)
“E o Vasco não perdeu o título, o Vasco teve um AVC: Adoramos Vice Campeonato!”
(José Simão, jornalista)
“Um governo obrigado a demitir seis ministros sob suspeita de corrupção, e com um sétimo entrando na fila, está com um grave problema, não? Merece ser vaiado, não aplaudido.”
(Reinaldo Azevedo, jornalista)
“Pelos indícios colhidos, há muitas semelhanças entre as consultorias feitas por Palocci e por Pimentel. Resta agora saber quem é o aluno e quem é o professor.”
(Álvaro Dias, senador, comentando as denúncias contra o ministro Fernando Pimentel, nomeado na cota pessoal de Dilma Rousseff, de quem é amigo do peito)
“Ih, rapaz, esse negócio é muito estranho. É valor muito alto para o trabalho que a gente tinha.”
(Roberto Dias, ex-sócio da ETA Bebidas, ao negar ter contratado qualquer serviço da consultoria de Fernando Pimentel por R$ 130 mil, como consta na contabilidade do ministro)
“Esse é o tipo de presente de Natal que eu não estava esperando.”
(Dilma Rousseff, a respeito das denúncias que começam a enlamear seu ministro Fernando Pimentel, amigo dos tempos revolucionários)
“A mulher que demitiu Carlos Lupi do Ministério do Trabalho não foi a presidente Dilma Rousseff, e sim a baiana Marília Muricy.”
(Jutahy Júnior, deputado, creditando a queda do ministro à autora do relatório da Comissão de Ética)
“E o Lupi disse que só saía ‘abatido por bala’. Como ele se demitiu, ele auto suicidou-se!”
(José Simão, jornalista)
“A legislação ambiental no Brasil é um tigre de papel que não assusta mais ninguém.”
(Sérgio Leitão, advogado do Greenpeace)
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