sábado, 17 de dezembro de 2011


Luiz Gonzaga, 99 anos


Hoje, se vivo fosse, Luiz Gonzaga do Nascimento, ou somente Luiz Gonzaga - O Rei do Baião, estaria completando 99 anos.
Nascido em Exu, Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1912, Luiz Gonzaga foi um compositor popular e músico que levou o forró ao Brasil.
Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. 
Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças do sertão nordestino para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. 
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949), Baião de Dois e Assum Preto (1950).
Gonzagão nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. 
O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. 
Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão. 
Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. 
Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. 
Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. 
O gênero musical que o consagrou foi o baião. 
A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Luiz Gonzaga encantou-se em 2 de agosto de 1989.
Hoje, data do seu aniversário de 99 anos, começam as comemorações pelo seu Centenário de nascimento.
O ano de 2012 será marcado por inúmeros eventos para Luiz, o Rei do Baião.
Viva Luiz Gonzaga!
Abaixo, um clipe de 1987, pra matar as saudades, com O Xote das Meninas e um trecho de Asa Branca:


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