O beradeiro Severino é um tipo amalandrado, que trabalha duro na roça, ama a mulher, mas gosta de tomar cachaça no fim do dia.
A mulher é que não gosta muito das bebedeiras dele, mas toda vez ele vai dando um jeito de dobrar a coitada.
Teve um dia que Severino foi saindo, pé ante pé, rumo ao bar mais perto de casa.
A mulher já foi logo avisando:
- Ocê vai, mas meia-noite eu fecho a porta.
- Pode confiar, docinho. Antes da meia-noite eu tô aqui!
Ele se foi. Só que emenda conversa com um, conta um causo de pescador pra outro, o tempo foi indo.
Quando viu, já era tarde demais.
O sujeito vai pra casa, chega perto da porta devagar e, quando vai bater, o sino da igreja toca uma vez.
E dá-lhe aquele barulho imponente que só igreja do interior tem, que ecoa nas montanhas lá longe.
Ele arrisca bater na porta mesmo assim.
- Eu não falei que ocê não entrava depois da meia noite? Já é uma da manhã, seu bebum.
- É nada, mulher… Bateu 10 horas agorinha mesmo...
- Que nada, homem! O sino bateu uma vez só, não ouviu?
- E ocê queria que ele batesse o zero como?
A mulher é que não gosta muito das bebedeiras dele, mas toda vez ele vai dando um jeito de dobrar a coitada.
Teve um dia que Severino foi saindo, pé ante pé, rumo ao bar mais perto de casa.
A mulher já foi logo avisando:
- Ocê vai, mas meia-noite eu fecho a porta.
- Pode confiar, docinho. Antes da meia-noite eu tô aqui!
Ele se foi. Só que emenda conversa com um, conta um causo de pescador pra outro, o tempo foi indo.
Quando viu, já era tarde demais.
O sujeito vai pra casa, chega perto da porta devagar e, quando vai bater, o sino da igreja toca uma vez.
E dá-lhe aquele barulho imponente que só igreja do interior tem, que ecoa nas montanhas lá longe.
Ele arrisca bater na porta mesmo assim.
- Eu não falei que ocê não entrava depois da meia noite? Já é uma da manhã, seu bebum.
- É nada, mulher… Bateu 10 horas agorinha mesmo...
- Que nada, homem! O sino bateu uma vez só, não ouviu?
- E ocê queria que ele batesse o zero como?
Nenhum comentário:
Postar um comentário